segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Boca Juniors, um exemplo a não ser seguido

O Boca Juniors foi multi campeão na última década, brilhantemente conduzido pelo dr. Maurício Macri durante este período, mais precisamente por 13 anos. Clube rico e cheio de estrelas.

Porém, o dr. Macri decidiu candidatar-se a prefeito de Buenos Aires, ganhou e desligou-se quase que totalmente das atividades do clube. Para seu lugar, sr. Macri indicou o sr. Pedro Pompilio, que pouco pode fazer, pois veio a falecer 4 meses após sua posse. Após essa fatalidade, nova indicação de sr. Macri, dessa vez o escolhido foi Jorge Amor Ameal, um bem sucedido empresário que vem enfrentando muita dificuldade para administrar o clube. Teve que se desfazer de quase todas as estrelas do time, restando apenas o veterano Palermo e o excelente Riquelme que, com seguidas lesões, não vem podendo apresentar o seu futebol espetacular.

Resultado, o Boca desapareceu das competições internacionais e amarga as últimas colocações do campeonato argentino. Só não corre o risco de rebaixamento ainda, porque na argentina o critério para o descenso é o cálculo da média da pontuação dos últimos campeonatos.

A torcida xeneíze clama fervorosamente pela volta de seu dirigente mais vitorioso, mas que não poderá atender a esse chamado, pois tem o mandato de prefeito para cumprir até o final de 2011 e após sonha em ser o presidente de seu país.

O Boca, campeão de quase tudo, não soube conduzir o seu processo de sucessão, fundamentalmente ao não formar novos dirigentes em quantidade suficiente e agora está pagando muito caro por isso. Teve inclusive que adiar a reforma da Bombonera por conta da crise que está passando.

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